Campo Grande das Araras é um projeto multimídia com produção de filmes, criação do Bosque das Araras e do Circuito das Araras. Idealizado por Lú Bigattão Rios, Rosiney Bigattão e Carlos Diehl, o projeto foi contemplado no Fundo Municipal de Cultura/2019 e conta com a parceria do Instituto Arara Azul.
O título de Capital das Araras para Campo Grande é merecido: basta prestar um pouco de atenção para perceber a presença dessa ave grande, colorida, barulhenta e muita amada pela população. Para valorizar a presença das aves na cidade foi criado o projeto CAMPO GRANDE DAS ARARAS.
É um trabalho multimídia com produção de filmes, criação do Bosque das Araras e do Circuito das Araras. Durante quase um ano, a equipe conversou com moradores, pesquisadores e apaixonados pelas aves. Acompanhou voos e registrou o modo de vida das araras. O resultado mostra a convivência harmônica entre o ser humano e as araras em Campo Grande, a cidade com mais ninhos e presença delas em todo o mundo.
O objetivo é informar e conscientizar a população da importância de ter, preservar e incentivar cada vez mais a biodiversidade no ambiente urbano. Com direção de Lú Bigattão Rios e Rosiney Bigattão, o projeto foi contemplado no Fundo Municipal de Cultura/2019 (FMIC/ SECTUR/ Prefeitura de Campo Grande) e conta a parceria do Instituto Arara Azul, TV Morena e Imasul.
O filme principal, que aborda a migração da arara Canindé do Pantanal Sul-mato-grossense para Campo Grande, suas causas e efeitos, se desdobra em cinco vídeos de apoio que ajudam a retratar os vários aspectos sobre o universo das araras. O projeto criou ainda o Bosque das Araras e o Circuito das Araras, com totens onde a população pode acessar todo o material.
Mais de 700 aves da espécie Canindé já nasceram nos mais de 300 ninhos monitorados pelo Instituto Arara Azul em Campo Grande. Elas começaram a chegar em 1999, fugindo das secas severas e das queimadas no Cerrado e Pantanal. Encontraram um ambiente favorável e conseguiram se reproduzir. A adaptação tem suas explicações: a capital é considerada uma das cidades mais arborizadas do mundo. As espécies nas ruas, praças, parques e quintais oferecem alimento e locais para a reprodução das araras.
Para incentivar a população a plantar e cuidar das plantas que possam ajudar na sobrevivência das aves, o projeto CAMPO GRANDE DAS ARARAS criou o Bosque das Araras. Foram plantadas 50 mudas de árvores e palmeiras utilizadas na alimentação não só das araras, mas também de outras aves e animais. São palmeiras como bocaiuva e pindó e árvores como pitomba, manduvi, cumbaru, entre outras. O plantio foi coordenado pelo viverista Nereu Rios. A implantação do bosque tem parceria do IMASUL e com a administração do Parque das Nações Indígenas, que se vai cuidar das regas, adubação e condução das mudas.
Em cada muda foram colocados condutores e telas para proteger da ação das capivaras, que costumam roer as árvores pequenas. O local escolhido foi o Parque das Nações Indígenas, cartão-postal da cidade, visitado por moradores e turistas, que conta com a presença frequente de araras e animais silvestres, além de ser mata ciliar do córrego Prosa. A ideia é que o Bosque das Araras funcione como um atrativo a mais para fortalecer a presença das aves na cidade e garanta alimento e morada para as futuras gerações delas.
O Circuito das Araras é um roteiro onde foram instalados totens que funcionam como centro de informações do projeto e chamam a atenção para a presença das aves na cidade. A estrutura é uma criação do arquiteto e fotógrafo Marcelo Oliveira, que faz uma homenagem as araras, que tem sua figura em forma de coração, expressando o amor da população pelas aves. Em cada um deles, consta o endereço do site e um QR Codes permitem o acesso ao conteúdo do projeto. São cinco pontos escolhidos para receber os monumentos: Lagoa Itatiaia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Parque das Nações Indígenas, Canteiro da Afonso Pena e na Locomotiva da Orla Ferroviária. Além disso, foi impresso e distribuído um folder com um mapa dos parques, praças e outros locais onde pode se observar as aves em Campo Grande.
O projeto tem patrocínio da FMIC, SECTUR e PMCG e parceria do Instituto Arara Azul, Imasul e TV Morena.
EQUIPE
Direção: LU BIGATTÃO RIOS E ROSINEY BIGATTÃO
Roteiro: ROSINEY BIGATTÃO
Edição: CARLOS DIEHL
Assistente de edição: CLAUDINEI PECOIS
Produção: MARIÂNGELA YULE E FERNANDA KUNZLER
Direção de fotografia: ALEX SANCHES TAVEIRA
Imagens: ALEX SANCHES TAVEIRA e MARCOS VINICIUS SANTANA
Drone: BETINHO ESCALANTE E GABRIEL MARCHESE
Direção musical e captação de som: MARCELO BATISTA DAVILA
Assistente de câmera: ADENIL ALVES OLIVEIRA
Contra-regras: DIEGO LOPES E JOÃO BOSCO
Equipamentos: LUIS ANDRADE (Camalote Filmes)
Mais informações- (67) 99221-6057 (Lu Bigatão Rios)
Foram colocados totens em diversos locais para homenagear as araras e divulgar o conteúdo do projeto: Parque das Nações Indígenas, Lagoa Itatiaia, UFMS, Av. Afonso Pena e Orla Ferroviária.
Criação do Bosque das Araras no Parque das Nações Indígenas, onde foram plantadas 50 mudas de espécies que servem de alimento para as araras.
Campo Grande das Araras
O documentário mostra a cidade sob o ponto de vista das araras, como elas vivem, do que se alimentam, a convivência com os humanos e os perigos do ambiente urbano para a sobrevivência das espécies.
Making Off: os bastidores do filme
Entrevistas com equipe do filme, os detalhes do projeto e curiosidades vivenciadas durante a produção.
Apaixonados pelas araras
Artistas, fotógrafos e observadores de aves falam de suas inspirações e contam as experiências com as araras. O resultado dessa convivência encanta pessoas do mundo todo.
Árvores: o verde que alimenta
A arborização das ruas, praças e avenidas que fazem de Campo Grande uma das cidades mais verdes do planeta. É também um dos principais motivos da presença das araras na Capital Morena.
A proteção do Instituto Arara Azul
O vídeo mostra o trabalho desenvolvido há mais de 30 anos no Pantanal e em Campo Grande/MS. Um projeto fundamental para a conservação das araras e de toda a nossa biodiversidade.
CRAS: o cuidado que salva
O CRAS - Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, que acolhe e trata animais silvestres, tem um papel fundamental na preservação das araras e de toda fauna de Mato Grosso do Sul.
Wilmar Carrilho
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André Bittar
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Por Cima de CG
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Marcelo Bugre
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João Garrigo
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Vinicius Santana
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Marcelo Calazans
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